Carlos Dreyer
CACHOEIRA S/A

"Escolher eticamente exige de nós mais do que ponderar corretamente os calores éticos. Exige, fundamentalmente, que consideremos as dimensões de nossas escolhas."
Francisco Balestrin
20 anos do Amor à Primeira Mordida
"Auto-confiança: Coragem para assumir riscos e desafios. Acreditar mais na gente sem ter medo do que vem pela frente". Esta frase, que consta no álbum dos 20 anos do restaurante Amor à Primeira Mordida, explica bem a trajetória de Iara Staevie Ramos. Ela transformou um pequeno negócio em um restaurante que é referência em Cachoeira do Sul, muito frequentado por quem visita a cidade a negócios - prova que tem muita credibilidade com seus clientes.
Iara conta os 20 anos a partir da inauguração da confeitaria, em fevereiro de 2000, sempre no mesmo endereço. Até então era fornecedora de sanduíches naturais "amor à primeira mordida", para as lojas de conveniência - daí surgiu nome da empresa, compreendo que precisava uma marca que chamasse a atenção dos consumidores. Ela passou a servir a la minutas ao meio-dia, para atender clientes que precisavam alimentação rápida na área central da cidade. A inspiração para a culinária veio da tia Zilá: "Adorava ver como ela cozinhava, ficava encantada". Assim, não parou mais e continua colocando a mão na massa.
Das a la minutas ao bufê não demorou muito, com cada vez mais clientes procurando alimentos com qualidade. Com o movimento crescendo sem parar, foi ampliando o prédio, até chegar à capacidade atual, com 200 lugares. Também por solicitação dos fregueses, passou a realizar eventos à noite - o bufê atende ao meio-dia, de segundas a sábados e a confeitaria abre às 8h e fecha às 18h. No ano passado investiu pesado em energia solar, com mais de 90 placas instaladas no teto do prédio.
Tudo isso mudou radicalmente neste 2020. "Foram meses bem difíceis, apenas com o sistema pegue-leve, até as tortas ficaram menores", conta. As restrições ao atendimento no bufê aumentaram os custos de mão-de-obra, muitos clientes voltaram a fazer refeições em casa, os eventos terminaram e as encomendas de tortas reduziram bastante. O que salvou um pouco o faturamento foram os congelados: "Aumentou cerca de 40% a venda de congelados e também as entregas de quentinhas e marmitex".
O movimento do buffet está retornando gradativamente. "Nossos clientes estão nos prestigiando, também ganhamos clientes novos, e a perspectiva para o final do ano é boa, alguns clientes já estão fazendo as encomendas de tortas, salgados, ceias de Natal com chester, peru, saladas e sobremesas", revela. Os próximos 20 anos de "amor à primeira mordida" já começaram .
87% das empresas permanecem funcionando
A mais recente Pesquisa de Monitoramento dos Pequenos Negócios na Crise, realizada pelo Sebrae RS entre os dias 01 a 14 de setembro, indica que 87% das empresas permanecem em atividade e que 13% ainda estão sem possibilidade de funcionar, especialmente por conta da natureza da atividade (predominantemente presencial) e de decretos governamentais que mantêm algumas atividades suspensas. Esse percentual se manteve estável. No entanto, o estudo revela que passou de 7% para 10% o índice de micro e pequenas empresas que indicaram o fechamento definitivo.
Conforme o estudo, o faturamento começa a dar sinais de reação positiva. Das empresas pesquisadas, 17% sinalizaram aumento, cinco pontos percentuais acima do verificado em agosto (12%). Embora para 55% das empresas o faturamento ainda apresente redução em setembro, este é o menor percentual verificado pelo Sebrae RS desde o início da realização da pesquisa de monitoramento, o que pode ser atribuído à retomada gradual das atividades em razão da flexibilização das medidas restritivas.
A melhora do cenário provocou redução na busca por crédito, passando de 48% em agosto para 42% em setembro. E houve aumento de 36% para 55% dos que, tendo procurado financiamento, conseguiram o recurso. O Pronampe, por exemplo, Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, teve 55,7 mil operações e liberou R$ 2,98 bilhões no RS até 16 de setembro. O Estado é o segundo em acordos assinados (São Paulo à frente) e o terceiro em volume de repasses (São Paulo e Minas Gerais à frente). Pesquisa de Monitoramento dos Pequenos Negócios na Crise ouviu 441 empreendedores. O nível de confiança é de 95%, e a margem de erro, de 4%.
Você já sabe como funciona o QR Code do Pix?
Desde o início de outubro as instituições financeiras estão fazendo o registro das pessoas físicas e jurídicas para a utilização do Pix, o novo sistema de pagamentos implementado pelo Banco Central. Para ter acesso ao sistema, a pessoa física ou empresa precisa ter uma conta transacional (conta corrente, poupança ou de pagamento) mantida em um prestador de serviços financeiros, como um banco, uma fintech ou uma plataforma de pagamentos.
Para fazer as transações, o usuário tem três opções de acesso: por informações bancárias, como é feito hoje, Chave Pix ou QR Code. Este último é uma novidade criada pelo Banco Central para facilitar as transações financeiras, mais propriamente dos pagamentos a serem realizados em estabelecimentos e comércio.
Ele é um código de barras bidimensional que traz mais agilidade ao consumidor tanto na compra presencial quanto na virtual, pois a leitura das informações é bem rápida. Tudo que o usuário precisa ter é um celular com câmera em mãos para fotografar o código e escolher a opção de pagamento (como débito ou crédito) e até se quer parcelar.
O QR Code utilizado Banco Central, o chamado BR Code, é um padrão específico, aberto e gratuito, que comporta os requisitos do sistema de pagamentos brasileiro e possibilita o armazenamento de múltiplos arranjos em um só código.
O pagamento pelo BR Code será feito da mesma forma que hoje já fazemos com o QR Code, com a leitura do código pela captura da câmera e efetuando o pagamento. Ou seja, da mesma forma que acontece nas maquininhas, o usuário pagador poderá utilizar o mesmo QR Code para iniciar uma transação em diferentes aplicativos, diferentes bandeiras ou arranjos, de acordo com suas preferências.
Conforme as pessoas forem se acostumando com o pagamento no BR Code via celular e tendo seus principais documentos também no celular, não vai ser raro pessoas na rua sem a carteira, sem dinheiro e sem cartão. Se o varejista não estiver preparado para receber do celular usando o BR Code, ele pode perder vendas. FONTE: CNDL
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